Enzima criada por cientistas com uso de inteligência artificial promete desintegrar bilhões de toneladas de garrafas PET

Usando inteligência artificial (IA), cientistas e engenheiros da Universidade do Texas, EUA, desenvolveram uma enzima capaz de degradar e reciclar garrafas PET.

Resíduos plásticos do tipo PET, que naturalmente levam séculos para se desintegrar na natureza.

Os pesquisadores divulgaram um estudo relatando as descobertas na revista Nature.

O projeto tem como foco a degradação do polietileno tereftalato (PET), o tipo de plástico encontrado na maioria das embalagens descartáveis.

Os resíduos desses materiais representam 12% de todos os resíduos globais.

Para criar uma variante da enzima PETase, já existente, os cientistas usaram um modelo de aprendizado de máquina capaz de gerar novas mutações.

Que permite que as bactérias degradem o plástico. O modelo também pode prever quais mutações nessas enzimas atingirão o objetivo de despolimerizar o plástico.

Os testes foram realizados em temperaturas abaixo de 50ºC e incluíram o uso de 51 embalagens plásticas pós-consumo diferentes.

As enzimas modificadas são capazes de completar um processo cíclico que quebra os plásticos em pedaços menores (Despolimerização) e depois os une quimicamente (Repolimerização).

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