Crise energética no Brasil, casa sustentável é saída para o problema
nquanto na Europa o conflito entre Ucrânia e Rússia tem levantado o debate sobre as matrizes energéticas, para evitar o desabastecimento da população, no Brasil, o maior problema é a escassez de chuvas, que diminui o nível dos reservatórios.
Há muitos anos, o país já vem buscando soluções que possam complementar as usinas hidrelétricas, que são a principal forma de produção de energia elétrica no território brasileiro.
Afinal, além de terem uma construção cara e de alto impacto ambiental, elas dependem de chuvas regulares nos reservatórios, algo que não é possível prever em médio e longo prazo.
De acordo com a mais recente atualização do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em 1º de dezembro de 2021, os níveis dos reservatórios das hidrelétricas localizadas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste atingiram volumes úteis preocupantemente baixos.
O reservatório de Furnas apresentou apenas 21,51% de seu volume útil, seguido por M. Moraes, com 18,20%, Marimbondo, com 15,26%, e A. Vermelha, com apenas 12,25%.
Com a falta de chuvas, é necessário acionar as usinas termelétricas, que são mais poluentes e caras na produção da energia. Por isso, os governos e as prefeituras vêm adotando medidas para promover um consumo mais consciente.
Uma medida de incentivo para os consumidores de menor porte previa descontos nas contas de luz. Já para o setor público foi implementado o racionamento obrigatório, através de decretos que determinaram a redução compulsória de aproximadamente 10%.
Também foi estipulado o aumento nas tarifas. No decorrer do ano de 2021, o aumento acumulado no preço das contas de luz ultrapassou 7%.