Nova bateria de prótons de baixo custo pode substituir, em breve, as baterias de íon-lítio convencionai
Cientistas do RMIT conseguiram triplicar a densidade de energia das baterias de prótons, tornando-as baratas, recarregáveis e recicláveis.
Com o constante desenvolvimento tecnológico, surge uma demanda crescente por baterias eficientes e de baixo custo. Em meio a essa demanda, as baterias de prótons despontam como uma alternativa viável e promissora.
Graças aos engenheiros da RMIT (Royal Melbourne Institute of Technology), essas baterias passaram por avanços significativos, tornando-se potencialmente competitivas com as baterias de íon-lítio convencionais.
Estes cientistas conseguiram triplicar a densidade de energia das baterias de prótons, tornando-as baratas, recarregáveis e recicláveis.
Com uma densidade de energia específica de 245 Wh/kg, as baterias de prótons desafiam a dominância das baterias de íon-lítio, que chegam a cerca de 260 Wh/kg.
Além disso, o uso de prótons em vez de lítio pode potencialmente mitigar o esperado aperto de lítio e reduzir a dependência da China no fornecimento de baterias.
Ademais, esse tipo de bateria pode resolver uma série de problemas associados ao fim de vida das baterias convencionais.
As baterias de prótons representam uma inovação no armazenamento de energia por meio do hidrogênio.
Elas operam como uma célula de combustível reversível, que aceita água durante o carregamento, separa íons de hidrogênio carregados positivamente e libera oxigênio.
Diferentemente dos sistemas convencionais de hidrogênio, que gastam energia comprimindo o gás H2, super-resfriando-o para liquefazê-lo ou processando-o em amônia, a bateria de prótons armazena imediatamente os prótons de hidrogênio.
As mudanças resultaram em uma bateria de prótons capaz de armazenar quase três vezes mais energia por peso do que a anterior.