BYD, GWM e Stellantis planejam iniciar a produção de carros elétricos no Brasil entre 2023 e 2025, o que pode reduzir os preços

BYD, GWM e Stellantis planejam iniciar a produção de carros elétricos no Brasil entre 2023 e 2025, o que poderia reduzir os preços Carro elétrico em ponto de recarga (Foto: IFCAR / wikimedia)

BYD, GWM e Stellantis estão se preparando para iniciar a produção de carros elétricos no país entre 2023 e 2025. Este movimento tem o potencial de tornar os carros elétricos mais acessíveis para os consumidores brasileiros.

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Nos últimos cinco anos, as vendas de carros elétricos no Brasil apresentaram um crescimento exponencial, com um aumento de 1.600%. Contudo, esses veículos ainda representam uma parcela modesta do mercado total, com carros eletrificados – incluindo híbridos, híbridos plug-in e elétricos 100% a bateria – constituindo apenas 5% das vendas totais de veículos no país em 2023. A fatia específica dos carros 100% elétricos é ainda menor, perfazendo somente 0,7% do mercado.

O elevado custo inicial dos veículos elétricos é citado como a principal razão para essa baixa penetração no mercado de acordo com um levantamento da JATO do Brasil. Atualmente, o preço médio dos veículos elétricos no país é em torno de R$ 140 mil. Comparativamente, os modelos mais baratos e menos sofisticados a combustão estão disponíveis por cerca de R$ 80 mil.

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Produção Nacional de carros elétricos pode ser uma luz no fim do túnel

As perspectivas de produção nacional de carros elétricos pelas gigantes automotivas BYD, GWM e Stellantis são uma notícia alvissareira para os entusiastas de carros elétricos. A fabricação local pode levar a uma redução significativa nos preços desses veículos, tornando-os mais acessíveis ao consumidor médio brasileiro.

Este desenvolvimento pode ser um divisor de águas, ajudando a superar a barreira do custo alto que atualmente limita a popularização desses veículos.

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A chegada desses grandes fabricantes ao mercado brasileiro já começou a influenciar os preços dos modelos elétricos. Por exemplo, o Caoa Chery iCar, um modelo 100% elétrico, teve seu preço reduzido para R$ 119.990,00, um valor ainda 88% mais alto do que o Renault Kwid, um dos carros a combustão mais acessíveis do mercado.

O Brasil tem um número limitado de pontos de recarga, outro desafio para a adoção de elétricos

Além dos preços, outro desafio para a adoção de carros elétricos no Brasil é a infraestrutura de recarga, ainda escassa, especialmente fora dos grandes centros urbanos. Atualmente, o Brasil conta com cerca de 3 mil pontos de carregamento, focados principalmente em capitais e cidades maiores.

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A ausência de legislação específica para o setor de veículos elétricos e a dependência de iniciativas privadas para o desenvolvimento de infraestrutura de recarga também são obstáculos significativos.

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Embora alguns estados ofereçam incentivos fiscais para veículos elétricos, como isenção ou redução de IPVA, ainda falta uma política federal unificada nesse sentido. Apesar desses desafios, a projeção é de que a participação de veículos elétricos e híbridos no mercado brasileiro aumente para até 10% até 2029, dobrando a participação atual.

A entrada de fabricantes como BYD, GWM e Stellantis no mercado brasileiro de veículos elétricos sinaliza um futuro promissor, com a expectativa de preços mais baixos e maior acessibilidade. Este desenvolvimento, juntamente com possíveis melhorias na infraestrutura de

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Sobre o Autor

Geovane Souza
Geovane Souza

Geovane Souza é Jornalista e especialista em criação de conteúdo na internet, ações de SEO e marketing digital. Nas horas vagas é Universitário de Sistemas de Informação no IFBA Campus de Vitória da Conquista.

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