Com foco em alto desempenho, China cria super computador de aproximadamente R$ 4,3 Bilhões que ficará submerso no oceano próximo à ilha de Hainan

Com foco em alto desempenho, China cria super computador de aproximadamente R$ 4,3 Bilhões que ficará submerso no oceano próximo à ilha de Hainan Foto: CCTV / YouTube

O super computador da China está sendo desenvolvido em colaboração com empresas como a Oil Engineering Company, Beijing Highlander Digital Technology e Shenzhen HiCloud e visa estar operacional até 2025.

A vanguarda tecnológica da China dá um salto gigantesco com o lançamento de um data center submarino, previsto para ser um dos super computadores mais avançados do mundo. O projeto revolucionário promete um desempenho computacional massivo, equivalente a 6 milhões de computadores pessoais.

Microsoft e Google já exploram a ideia de data centers submarinos, mas a China quer fazer diferente

O conceito de data centers subaquáticos não é novo, com gigantes da tecnologia como Microsoft e Google já explorando essa área. O diferencial da iniciativa chinesa, no entanto, reside na sua escala e na eficiente utilização do ambiente marinho.

O intuito é se beneficiar do resfriamento natural, reduzindo significativamente o consumo de energia. Em uma era de crescentes preocupações ambientais, tais avanços são não apenas bem-vindos, mas necessários.

Localizado próximo à ilha de Hainan, o data center da China está sendo desenvolvido em colaboração com empresas como a Oil Engineering Company, Beijing Highlander Digital Technology e Shenzhen HiCloud.

Super computador chinês será capaz de processar milhões de imagens em alta definição em poucos segundos

Com um investimento de cerca de US$ 879 milhões, aproximadamente 4,3 bilhões de reais, o projeto visa estar operacional até 2025. Seu poder de processamento é surpreendente, sendo capaz de processar 4 milhões de arquivos de fotos de alta definição em meros 30 segundos.

Além de sua proeza em processamento de dados, o data center subaquático oferece outras vantagens notáveis. A redução de até 60% no consumo de energia é apenas o começo. Essa abordagem também promove uma maior resistência a fenômenos naturais adversos, economiza espaço terrestre e água doce, e aumenta a confiabilidade do hardware ao proteger os equipamentos do contato direto com oxigênio e de potenciais acidentes.

China pretende expandir essa tecnologia para outras regiões

A China não apenas almeja revolucionizar a maneira como os data centers são construídos e operados, mas também planeja expandir significativamente essa tecnologia. Com a meta de estabelecer mais de 100 unidades desses centros de dados em seu território marítimo nos próximos cinco anos.

Para alcançar esse objetivo, a nação asiática deverá enfrenta desafios logísticos consideráveis. Transportar e instalar equipamentos pesados no leito marinho requer precisão e planejamento meticuloso.

Este projeto audacioso da China pode muito bem ser o precursor de uma nova era em armazenamento e processamento de dados, com um olhar atento para a sustentabilidade e eficiência. Estamos, sem dúvida, na beira de uma revolução tecnológica, onde o fundo do mar se torna o novo fronte para inovações em TI.

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Sobre o Autor

Geovane Souza

Geovane Souza é Jornalista e especialista em criação de conteúdo na internet, ações de SEO e marketing digital. Nas horas vagas é Universitário de Sistemas de Informação no IFBA Campus de Vitória da Conquista.

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