Descubra o custo real de carregar um carro elétrico em casa

Descubra o custo real de carregar um carro elétrico em casa Foto: BYD / Divulgação
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O interesse em carros elétricos está crescendo exponencialmente, refletindo um movimento global rumo a soluções de transporte mais sustentáveis. Mas, além da consciência ambiental, um aspecto prático também atrai consumidores: o custo para carregar um carro elétrico em casa.

Carregar um carro elétrico em casa não é apenas uma questão de praticidade; é também uma maneira eficaz de reduzir despesas operacionais do veículo. Mas, quanto custa realmente essa conveniência? A resposta depende de diversos fatores, incluindo o modelo do carro, a capacidade da bateria, a tarifa de energia elétrica aplicada e o carregador utilizado.

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Para começar, a tarifa de energia é um componente vital na equação. No Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) define diferentes faixas tarifárias que podem influenciar o custo final da recarga.

Essas tarifas podem variar significativamente de uma região para outra e são categorizadas em bandeiras verde, amarela e vermelha, cada uma indicando um custo diferente por kWh consumido.

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Usando São Paulo como exemplo, onde a tarifa média é de aproximadamente R$0,70 por kWh, o custo para carregar completamente a bateria de um carro elétrico como o BYD Dolphin, que possui uma bateria de 44,9 kWh, seria em torno de R$31,43.

sso proporciona cerca de 291 km de autonomia. Em comparação, um carro a combustão com eficiência similar custaria mais do que o dobro para percorrer a mesma distância.

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Comparação de custos: elétrico vs. combustão

Quanto custa carregar um carro elétrico em casa? Ao analisarmos os custos operacionais, fica evidente que os veículos elétricos oferecem uma vantagem econômica significativa. Considerando o exemplo anterior, o Renault Kwid, um dos carros a combustão mais econômicos no Brasil, requer aproximadamente R$106 para viajar os mesmos 291 km, assumindo o preço da gasolina a R$5,61 por litro.

Esse diferencial de custo destaca não só a eficiência energética superior dos carros elétricos mas também o menor impacto ambiental, dado que eles não emitem poluentes diretamente.

Para aqueles preocupados com a infraestrutura, carregar em casa é apenas uma das opções. Estações de carregamento público estão se tornando mais comuns, especialmente em áreas urbanas e em locais como shoppings e supermercados, onde o serviço muitas vezes é oferecido gratuitamente.

Contudo, é prudente estar ciente de que a alta demanda pode resultar em uma disponibilidade mais limitada dessas estações gratuitas.

Em casa, especialistas recomendam manter o carregamento da bateria entre 20% e 80% de sua capacidade para maximizar a vida útil da bateria

Este método não apenas protege o hardware, mas também otimiza o custo de carregamento, pois evita picos de tarifação quando a demanda de energia é mais alta.

Finalmente, ao considerar a instalação de um sistema de carregamento em casa, é vital escolher um carregador que se alinhe à capacidade de fornecimento de energia da residência e às especificações do veículo.

Embora carregadores mais potentes possam reduzir o tempo de carregamento, eles não necessariamente aumentam o custo, já que o preço é calculado com base no kWh consumido e não na potência do carregador.

Carregar um carro elétrico em casa é, portanto, uma opção não só viável mas também econômica, trazendo conveniência e contribuindo para um estilo de vida mais sustentável. Ao entender e utilizar eficientemente o sistema de carregamento, proprietários de veículos elétricos podem maximizar benefícios tanto econômicos quanto ambientais.

A revolução da bateria Blade de segunda geração da BYD

A BYD está prestes a lançar uma atualização significativa para sua tecnologia de bateria Blade, prometendo ultrapassar as expectativas com o alcance da segunda geração deste inovador sistema de bateria.

Com uma densidade energética prevista para atingir até 190 Wh/kg — um salto considerável em relação à geração anterior de 150 Wh/kg — essa nova bateria está definindo novos padrões de desempenho para os veículos elétricos (EVs) alimentados por baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP).

Além do aumento da densidade energética, a segunda geração da bateria Blade da BYD foi projetada para ser mais compacta e leve, o que não só melhora a eficiência do consumo de energia mas também amplia significativamente o alcance dos veículos que a utilizam.

Estima-se que os novos modelos de EVs equipados com estas baterias poderão exceder 1.000 km de autonomia com uma única carga, posicionando a BYD à frente de muitos de seus concorrentes no mercado de EVs.

A otimização do tamanho e do peso das baterias não apenas contribui para a redução dos custos de produção mas também permite que os veículos ofereçam mais espaço interno para os ocupantes, aumentando assim o conforto e a praticabilidade.

Com essas melhorias, a BYD continua a fortalecer sua posição no mercado global, oferecendo alternativas mais sustentáveis e economicamente viáveis em comparação com os veículos a combustão.

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Sobre o Autor

Ana Paula Araújo
Ana Paula Araújo

Ana Paula Araújo escreve no Cultura Ambiental nas Escolas sobre meio ambiente, sustentabilidade, energias renováveis e suas implicações, veículos elétricos e as principais novidades do setor.

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