Chip neuromórfico oferece novas funções aos robôs
Nos últimos dias, cientistas da Pesquisa em Computação Inspirada no Cérebro da Universidade de Tsinghua, na China, desenvolveram um novo chip neuromórfico que é capaz de reduzir o consumo de energia elétrica em equipamentos eletrônicos de forma drástica.
Segunda a pesquisa, esse novo processador necessita de apenas metade da eletricidade usada aos chips Nvidia, que foram projetados para aplicações típicas de inteligência artificial (IA). Neste sentido, o chip possui um desenvolvimento similar ao do cérebro humano.
Nomeado de TianjicX, o chip neuromórfico possui um sistema elástico espaço-temporal, que possibilita uma alocação adaptativa de todos os seus recursos. Ademais, esse tipo de processador ainda conta com um sistema de agendamento de múltiplas tarefas, o que consegue controlar o fluxo de energia.
Dessa maneira, o chip neuromórfico pode ser um grande passo para otimizar robôs e os tornarem mais funcionais. Isso porque os novos sistemas possibilitam uma nova vida útil aos mecanismos, além de alocar outras atividades e funções sem precisar gastar tanta energia.
Como o chip pode dar mais autonomia aos robôs?
Posteriormente, também foi informado que um grande benefício do chip neuromórfico é que ele foi projetado para preencher algumas lacunas existentes entre a arquitetura física dos robôs e os requisitos programados pelos cientistas, tudo isso com alta precisão.
Dessa forma, durante os testes em laboratório, o robô Tianjicat tinha como missão perseguir um outro bot, enquanto desviava de obstáculos instalados em sua frente. Nomeado de ‘gato e rato’, o experimento o robô Tianji Cat possui dados computacionais a seu favor, além de sensores de bordo para melhorar a percepção.
Sendo assim, para conseguir capturar o seu alvo, o bot utilizou metade da energia que seria utilizada por outros bots, como o Jetson TXS, por exemplo. Isso para desempenhar a mesma tarefa. Outro ponto muito vantajoso é que o novo chip possui uma latência 79% menor do que os chips habituais.
Por fim, o chip propiciou ao robô fazer tarefas mais rapidamente e tomar decisões aceleradamente. Portanto, podemos dizer que a invenção que remete muito ao cérebro humano, pode ser um dos pilares para manter os bots em eterno avanço.
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