Nova tecnologia de baterias deixarão carros da Tesla mais baratos, a começar pelo caminhão Semi Light

Nova tecnologia de baterias deixarão carros da Tesla mais baratos, a começar pelo caminhão Semi Light Fonte: Tesla/Divulgação
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A Tesla está se preparando para lançar uma versão mais acessível de seu caminhão elétrico, o Semi Light, alimentado por baterias de fosfato de ferro e lítio (LFP). Com isso, espera-se que essa ação inovadora reduza o preço final ao consumidor, tornando o veículo mais barato.

Em uma mudança estratégica, a Tesla planeja incorporar baterias LFP não apenas no Semi Light, mas também nas futuras unidades Model 3 e Model Y. Atualmente, a maioria dos modelos da Tesla utiliza baterias à base de níquel. A mudança para componentes à base de ferro provavelmente terá um impacto significativo nos preços dos carros para os consumidores.

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Curiosamente, o mercado global de baterias para veículos eletrificados (incluindo elétricos, híbridos plug-in e híbridos) testemunhou recentemente um aumento substancial no uso de componentes LFP. Essa tendência é particularmente evidente nos modelos de veículos da BYD e, mais recentemente, da Tesla.

No entanto, esse movimento ousado da Tesla vem com seu quinhão de desafios, especialmente considerando as tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos. Fabricantes chineses, como a CATL, dominam a produção de baterias à base de ferro, o que pode complicar a popularização da tecnologia LFP na américa.

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Caminhão Semi Light da Tesla possui incríveis 800 quilômetros de autonomia

Quanto às capacidades do Semi Light, a Tesla pretende oferecer uma autonomia de mais de 480 km por carga, em comparação com a impressionante autonomia de 800 km do modelo atual, que ainda é alimentado por baterias à base de níquel. As primeiras unidades do modelo existente foram entregues em dezembro de 2022.

Em conclusão, a busca da Tesla por caminhões elétricos mais acessíveis com baterias à base de ferro demonstra o compromisso da empresa em tornar os veículos elétricos acessíveis a um mercado mais amplo. A transição para componentes LFP, apesar dos obstáculos potenciais, pode revolucionar a indústria e impulsionar a adoção de soluções de transporte sustentáveis.

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Sobre o Autor

Geovane Souza
Geovane Souza

Geovane Souza é Jornalista e especialista em criação de conteúdo na internet, ações de SEO e marketing digital. Nas horas vagas é Universitário de Sistemas de Informação no IFBA Campus de Vitória da Conquista.

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