Por que o planeta está no negativo

Em uma conversa com amigos brasileiros que moram no exterior, um deles disse: “Quando você aprende a dizer ‘desenvolvimento sustentável’, você consegue falar a língua fluentemente (essa frase é lembrada, isso é apenas copiar opinião pessoal, sem qualquer base científica). Então, começamos a brincar entre as pessoas multilíngues: “Que tal inglês? E francês? E alemão? “A competição mostra que essa expressão é tão atípica que nunca será usada em conversas comuns do dia a dia, mas apenas em conversas técnicas entre pessoas de determinados campos de atividade, e ninguém consegue dominar um idioma.

Naquela época, a noção de sustentabilidade era etérea, fluida, desvinculada da natureza tátil das características concretas que permeavam as coisas ao seu redor. coisas feitas de outras coisas. Mesas e cadeiras feitas de madeira retirada de árvores desmatadas, camisetas e calças feitas de fios de algodão cultivados em áreas agrícolas, celulares e computadores montados com ferro e pepitas de ouro escavadas no subsolo. Comprar itens prontos em uma loja faz parte do dia a dia, mas como são extraídas as matérias-primas – madeira, algodão e minerais?

Parta do pressuposto de que essas coisas são necessárias na vida contemporânea, afinal: o que é desenvolvimento sustentável? Sabemos como pronunciar essas palavras, mas somos fluentes na aplicação desse conceito como modo de vida? Até que algo seja dado como certo, é naturalmente misterioso.

Sustentabilidade é algo que dura e se mantém por um determinado período de tempo. Quando se trata da natureza, das cidades e do planeta, elementos insustentáveis ​​vão desmoronar o modo de vida atual. Isso não significa que o mundo vai explodir, mas os dias vão ficar mais complicados (já aconteceu…). As decisões que tomamos afetam e mudam os sistemas ao nosso redor. Seja um cidadão comum decidindo se vai de carro, bicicleta ou transporte público para o trabalho, um empresário decidindo se investir em um negócio de combustível fóssil ou solar, ou um político decidindo se deve ajudar a criar leis que possam mudar a sociedade. A escolha acontece o tempo todo.

O Dia da Sobrecarga da Terra é publicado anualmente desde 2006 pela Global Footprint Network, uma agência internacional de pesquisa. Esta data marca o momento no calendário em que a sociedade esgotou a capacidade da Terra de regenerar os recursos naturais disponíveis (água, árvores, petróleo, carvão, etc.) para sustentar a vida por mais de 365 dias. Em 2018, caiu em 1º de agosto. Isso significa que, se continuarmos da mesma forma, precisaremos de 1,7 Terras para garantir o futuro da próxima geração. Obviamente, esta opção não é uma opção. Neste blog, discutiremos possíveis maneiras de encontrar alternativas.

Falar de desenvolvimento sustentável é falar de maneiras de crescer social e economicamente de uma forma que funcione para todo o planeta. É uma empresa líder de mercado que entende que precisa mudar a forma como produz se quiser continuar lucrativa no futuro. Os cidadãos precisam entender que as ações de hoje vão interferir no mundo deixado para seus netos e bisnetos. O conceito é simples: Não há outros planetas disponíveis, nenhum Plano B. Mas há tempo para reverter o valor do impacto que causamos e transformar o negativo em positivo. Esta é uma conversa em que todos podemos ser fluentes.

Tags: | | |

Sobre o Autor

Geovane Souza

Geovane Souza é Jornalista e especialista em criação de conteúdo na internet, ações de SEO e marketing digital. Nas horas vagas é Universitário de Sistemas de Informação no IFBA Campus de Vitória da Conquista.

2 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Sair da versão mobile