Startup brasileira cria turbina de energia renovável submersa que gera 3 vezes mais eletricidade e mede apenas 3 metros de diâmetro

Startup brasileira cria turbina de energia renovável submersa que gera 3 vezes mais eletricidade e mede apenas 3 metros de diâmetro FONTE: TIDALWATT/Divulgação

Essa turbina submersa é única devido ao seu design inovador, que permite colher a energia hidrocinética associada às correntes subaquáticas

Como 80% da energia mundial gera gases poluentes, um físico brasileiro pode ter descoberto um meio para isso em meio à busca empresarial por formas renováveis de produzir energia. O Físico criou uma nova geração de turbina submersa que são muito mais compactas do que as turbinas eólicas tradicionais, produzem mais energia em geral e foram construídas com o propósito expresso de colher energia renovável do oceano.

É concebível argumentar que uma fonte de energia oferece segurança energética se essa fonte de energia for previsível e consistente, como é o caso do oceano. A informação é de Maurício Queiroz, fundador e diretor-presidente da empresa.

Nesse sentido, o oceano é a única fonte de energia renovável, confiável e sem riscos. Como as correntes oceânicas em todo o mundo já foram meticulosamente documentadas, já temos uma boa ideia de onde essas turbinas subaquáticas devem ser instaladas em vários locais diferentes.

Essa tecnologia, ao contrário das turbinas eólicas, não depende do vento ou da mecânica aeronáutica para funcionar. Em vez de permitir que a energia seja perdida entre as pás da turbina eólica, a turbina submersa absorve continuamente a energia que é criada pelas correntes a montante.

Segundo Queiroz, uma turbina subaquática com 3 metros de diâmetro é capaz de produzir 5 megawatts de eletricidade a uma velocidade atual de 1,87 nós. Esta é essencialmente a mesma quantidade de energia que uma turbina eólica com um diâmetro de 180 metros.

Por conta disso, a potência que é produzida pela turbina que tem um diâmetro sessenta vezes menor. Além disso, devido à acessibilidade da fonte, uma turbina eólica é capaz de produzir energia 90% do tempo. Isso equivale a uma área de cobertura 3.600 vezes menor que a das turbinas da startup, que são capazes de produzir energia com três vezes mais eficiência.

A startup pretende instalar exemplares de sua turbina submersa em áreas com velocidades médias de corrente superiores a um nó, e prevê que essas turbinas gerem 5 MW com capacidades que variam de 70 a 95%.

Segundo a empresa desenvolvedora da turbina submersa, levando-se em conta a quantidade típica de energia consumida pelas residências brasileiras, cada uma é capaz de abastecer cerca de 22.800 residências

Ao falar sobre a capacidade de geração de energia, o CEO explica que estamos nos referindo à quantidade de energia que pode ser extraída do meio ambiente e convertida em energia utilizável. Quanto ao mar, está dependente das infra-estruturas que serão construídas com os investimentos de forma a dar resposta às necessidades das várias áreas.

Além disso, a empresa enfatiza a preservação da vida marinha. Por esta razão, os locais de instalação foram localizados longe dos recifes de coral para garantir a segurança dos ecossistemas na área circundante e para evitar a pesca de arrasto no fundo do oceano. 

Está prevista a construção de usinas com turbina submersa e recifes artificiais, a fim de proporcionar um ambiente seguro para diversos animais marinhos habitarem e se reproduzirem. A técnica desenvolvida pelo físico brasileiro tem potencial de vantagens ambientais e econômicas e está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 7, 13 e 14, que focam, respectivamente, em energia limpa e acessível, ação contra a mudança climática e vida marinha.

O sistema foi desenvolvido para transformar áreas oceânicas economicamente inativas e desabitadas em fontes de renda sem perturbar os ecossistemas do entorno e sem gerar poluição visual ou sonora. Especificamente, o sistema foi projetado para atingir esse objetivo sem causar nenhum tipo de poluição. 

Essas estruturas são muito mais compactas do que as turbinas eólicas; como resultado, elas são menos difíceis de manter e mais adaptáveis. Além disso, podem ser erguidas em rios no lugar de hidrelétricas sem causar os mesmos danos ambientais.

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Sobre o Autor

Geovane Souza

Geovane Souza é Jornalista e especialista em criação de conteúdo na internet, ações de SEO e marketing digital. Nas horas vagas é Universitário de Sistemas de Informação no IFBA Campus de Vitória da Conquista.

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