Pesquisadores estudam novo protetor solar que protege a pele e também o meio ambiente

Pesquisadores estudam novo protetor solar que protege a pele e também o meio ambiente
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Pesquisadores Americanos estão explorando matérias-primas naturais para serem empregadas na formulação de um novo protetor solar que além de proteger a pele, protege o meio ambiente. Essas iniciativas fazem parte de um esforço para equilibrar os impactos ambientais.

O protetor solar é recomendado para pessoas de todas as idades e deve ser usado regularmente para evitar o câncer de pele e envelhecimento precoce. Porém, apesar das vantagens para a saúde humana, estudos científicos demonstram que essa substância prejudica o meio ambiente, principalmente a vida marinha.

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Pesquisadores estudam novo protetor solar que protege a pele e também o meio ambiente
Foto de Francesco Ungaro

A maioria do protetores solares possuem oxibenzona, uma substância que bloqueia a radiação ultravioleta (UV), no entanto, esse produto químico acelera o desaparecimento dos recifes de coral. “Vários estados e nações já proibiram o uso deste produto químico e seus derivados para evitar os impactos desastrosos na ecologia marinha do mundo”, diz Kan Cao, professor do Departamento de Biologia Celular e Genética Molecular da Universidade de Maryland.

Matérias-primas naturais pode ser usadas em uma nova classe de bloqueador solar

Os cientistas agora estão estudando outra substância chamada azul de metileno, um produto químico considerado uma alternativa potencial para a oxibenzona. O produto se trata de um medicamento usado para tratar uma variedade de condições médicas, como envenenamento e malária. Os pesquisadores descobriram que o azul de metileno absorve os raios UVA e UVB e também auxilia no reparo de danos no DNA induzidos pela exposição ao sol.

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Após testarem a eficácia do Azul de Metilieno na proteção da pele, os pesquisadores introduziram os mesmos níveis do produto em uma Xenia umbellata, uma espécie de coral flexível. Os corais foram mantidos em aquários separados e seu desenvolvimento e reações ao produto foi observados. Mesmo em altas concentrações de azul de metileno, o coral não sofreu efeitos nocivos consideráveis. As descobertas foram detalhadas em um artigo publicado na Scientific Reports.

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Segundo Melissa Deuner, coordenadora do curso de farmácia da Faculdade Anhanguera, em Brasília, o azul de metileno, além de protetor solar, foi pesquisado em diversas investigações médicas com resultados positivos.

Ela disse ainda que alguns países proibiram o uso de oxibenzona em protetor solar, devido aos danos que ele faz com a fauna e flora aquáticas. Além disso, eles podem ser cancerígenos para nossas células, e induzir distúrbios hormonais.

A coordenadora acredita que nos próximos anos a busca por medicamentos menos nocivos ao meio ambiente se intensificará.

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Sobre o Autor

Geovane Souza
Geovane Souza

Geovane Souza é Jornalista e especialista em criação de conteúdo na internet, ações de SEO e marketing digital. Nas horas vagas é Universitário de Sistemas de Informação no IFBA Campus de Vitória da Conquista.

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