Além do Dolphin Mini, BYD traz novo SUV elétrico para o Brasil, o Yuan Up

Além do Dolphin Mini, BYD traz novo SUV elétrico para o Brasil, o Yuan Up Foto: Drom / Reprodução
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O mercado brasileiro de veículos elétricos está prestes a receber mais um lançamento da BYD, o modelo Yuan Up, previsto para 2025. Este modelo compacto SUV elétrico vem se juntar ao já conhecido BYD Dolphin Mini, ampliando a oferta de carros elétricos acessíveis no país.

O BYD Yuan Up, seguindo a tendência de seus predecessores, será baseado na mesma plataforma e-Platform 3.0 utilizada pelo Dolphin. O veículo, com dimensões de 4.310 mm de comprimento, 1.830 mm de largura e 1.675 mm de altura, apresenta um porte compacto, equiparável a modelos como Hyundai Kona, MG ZS ou Mazda CX-3. Seu design inclui características modernas como faróis de LED grandes e linhas retas na carroceria, conferindo um visual atraente e contemporâneo.

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O Yuan Up será oferecido com duas opções de motorização elétrica: uma de 70 kW (aproximadamente 95 cv) e outra de 130 kW (cerca de 177 cv), proporcionando um desempenho adequado para a categoria.

O modelo também contará com duas opções de bateria, uma de 32 kWh e outra de 45,1 kWh, oferecendo uma autonomia estimada entre 301 km e 401 km. Essas características sublinham o compromisso da BYD com a eficiência energética e o desempenho.

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Um dos principais atrativos do BYD Yuan Up será seu preço competitivo

Espera-se que o modelo chegue ao Brasil com um valor inferior a R$ 200 mil, posicionando-o como uma opção acessível no crescente segmento de SUVs elétricos. Essa combinação de preço, estilo e performance torna o Yuan Up um forte candidato a popularizar ainda mais os veículos elétricos no Brasil.

O lançamento do BYD Yuan Up é altamente antecipado, representando não apenas um avanço significativo para a BYD, mas também para o mercado de veículos elétricos brasileiro. Com uma combinação de design inovador, tecnologia avançada e preço competitivo, espera-se que o Yuan Up seja um sucesso de vendas e contribua para a adoção mais ampla de veículos elétricos no Brasil.

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Com o Yuan Up, a BYD continua a consolidar sua posição como uma marca líder em inovação no setor automotivo, oferecendo alternativas cada vez mais viáveis e atraentes para a mobilidade sustentável.

Veículos elétricos e a nova era energética: O impacto crescente na indústria petrolífera

A ascensão dos veículos elétricos (VEs) está começando a impactar significativamente a indústria petrolífera. Historicamente, a indústria de transportes tem sido um dos maiores consumidores de petróleo, mas essa tendência está mudando à medida que os VEs se tornam mais populares.

Globalmente, as vendas de VEs representam agora cerca de 13% de todas as vendas de veículos e devem aumentar para 40-45% até o final desta década. Esta mudança é impulsionada por padrões de eficiência cada vez mais rigorosos e subsídios introduzidos por vários governos desde o Acordo de Paris de 2015. A Agência Internacional de Energia (IEA) estima que os VEs terão eliminado cerca de 5 milhões de barris por dia da demanda mundial de petróleo até 2030.

Nos Estados Unidos, espera-se que a demanda por petróleo e líquidos possa cair cerca de 25% de 2019 a 2050, de acordo com um cenário base da IHS Markit. Essa redução na demanda por petróleo será influenciada pelas políticas governamentais e pelos esquemas de incentivo aos VEs.

Apesar dessas mudanças, é importante notar que os VEs não substituirão toda a demanda por petróleo. A indústria petroquímica utiliza petróleo como matéria-prima para produzir plásticos, fertilizantes e outros produtos. Além disso, veículos pesados, como caminhões e aviões, que ainda não são viáveis para eletrificação, continuarão a depender do petróleo.

Diante dessas mudanças, as empresas petrolíferas estão começando a se adaptar à transição para os VEs. Muitas estão investindo em energias renováveis, como eólica e solar, para diversificar seus portfólios e reduzir suas pegadas de carbono.

Por exemplo, a BP plc definiu a meta de se tornar uma empresa com emissões líquidas zero até 2050 e planeja investir US$ 5 bilhões (aproximadamente R$ 25 bilhões) por ano em energia de baixo carbono até 2030. A Shell e a TotalEnergies também estão tomando medidas semelhantes, investindo em infraestrutura de carregamento de VEs e soluções de armazenamento de bateria.

Essas mudanças indicam uma transformação significativa na indústria de energia, onde a ascensão dos VEs representa tanto um desafio quanto uma oportunidade para as empresas petrolíferas. A capacidade dessas empresas de se adaptar e inovar será crucial para seu sucesso futuro.

Com informações: Car.blog.br; Jornal do Carro; Drive; Car News China; Yahoo Finance; SP Global; Reuters.

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Sobre o Autor

Ana Paula Araújo
Ana Paula Araújo

Ana Paula Araújo escreve no Cultura Ambiental nas Escolas sobre meio ambiente, sustentabilidade, energias renováveis e suas implicações, veículos elétricos e as principais novidades do setor.

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