Alternativa saudável e menos agressiva ao meio ambiente, sustentabilidade alimentar ganha força no mundo

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Adotar práticas sustentáveis nas mais variadas atividades cotidianas é uma das grandes tendências do mundo contemporâneo, encontrar alternativas mais saudáveis para as pessoas, gerando menos impacto ao meio ambiente, tornou-se prioridade para muita gente. Na hora de comer, essa ideia tem nome e sobrenome: sustentabilidade alimentar.

Os esforços para buscar uma alimentação saudável aumentaram consideravelmente nos últimos anos. Desde 2012, o número de brasileiros que se declaram vegetarianos cresceu explosivamente, alcançando cerca de 15% da população do país, o que mostra que este tema não se resume apenas a poluição e desperdício de água, por exemplo.

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Segundo uma pesquisa do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), o consumo de frutas, hortaliças e feijão aumentou de forma generalizada durante a pandemia no Brasil, reforçando a tendência.

Mesmo que muitas pessoas se alimentem com mais qualidade e equilíbrio, ainda não existe um entendimento unânime e consolidado sobre a destruição que a produção alimentar causa no meio ambiente. Desta forma, diversos hábitos que são benéficos para o ser humano, podem ser pouco sustentáveis.

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A indústria alimentícia possui um gosto bastante amargo para a natureza, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), que calcula que o setor é responsável por quase 30% do consumo energético no mundo e por 22% dos gases que provocam o aquecimento global.

Somente a pecuária representa 14% das emissões, conforme um relatório do Greenpeace de 2018. Os malefícios dessa atividade abrangem o empobrecimento do solo, o desmatamento de florestas e o gasto de recursos naturais, sobretudo a água. Para se ter ideia, 1 kg de carne precisa de 16 mil litros de água para ser produzido.

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No caso da agricultura convencional, a utilização de fertilizantes e pesticidas é tóxica e prejudicial para a saúde humana e do meio ambiente, pois contaminam o solo e a água, além de favorecer o desmatamento, inclusive de mata ciliar, já que grande parte das plantações serve para a fabricação de alimento para os animais da pecuária.

Dados da Food and Agriculture Organization (FAO) mostram que, em 2050, haverá mais de 9 bilhões de seres humanos no planeta, com a necessidade de produzir uma quantidade de alimento 60% maior do que a atual. Assim, a busca pelas práticas sustentáveis deve ser implacável, alinhada com a produção saudável de alimentos.

Sustentabilidade alimentar

O conceito de alimentação sustentável pode ser descrito pelas práticas alimentares cotidianas de baixo impacto ambiental, relacionadas ao benefício para a saúde das pessoas e a sustentabilidade econômica e social, com o mínimo prejuízo para as futuras gerações. A forma de produzir os alimentos é determinante neste processo.

Em termos gerais, economia de água, redução da emissão de gases poluentes e reciclagem de lixo são exemplos clássicos de práticas sustentáveis. Na alimentação, não é diferente. O consumo consciente de alimentos, evitando o desperdício, é uma medida essencialmente sustentável.

Durante o processo, para que o alimento seja considerado sustentável, a produção, o plantio, a colheita, a embalagem e a distribuição devem buscar reduzir os impactos ambientais, assim como trazer benefícios cientificamente comprovados à saúde das pessoas que os ingerem.

Os alimentos orgânicos, por exemplo, cumprem estes requisitos, pois passam por todas as fases deste processo, sem a utilização de produtos químicos, além de outros métodos. Carnes, vegetais, frutas e até itens industrializados, como pães, bolachas e massas, podem ter característica sustentável, dependendo do preparo que recebem.

A adesão da sustentabilidade alimentar, a exemplo de diversos produtos orgânicos, está crescendo gradativamente, como mostram dados recentes, e o tema vem sendo cada vez mais debatido e aprofundado nas faculdades de nutrição do Brasil e do mundo.

Segundo o Blog Ocean Drop, algumas práticas se destacam no momento de pensar nas refeições, entre elas: comprar alimentos locais — minimamente processados, comumente vindos de agricultura local e familiar —, e da época, ou seja, colhidos na estação correta, sem químicos para acelerar o amadurecimento ou crescimento.

Outras opções sustentáveis para o dia a dia incluem diminuir o consumo geral de carnes, evitar alimentos ultra processados, como enlatados e conservas, escolher produtos com menos embalagens possíveis e cultivar uma pequena horta em casa.

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Sobre o Autor

Geovane Souza
Geovane Souza

Geovane Souza é Jornalista e especialista em criação de conteúdo na internet, ações de SEO e marketing digital. Nas horas vagas é Universitário de Sistemas de Informação no IFBA Campus de Vitória da Conquista.

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