Como a carne bovina cultivada em laboratório pode melhorar seu hábito de comer carne para o planeta
Primeiramente, a ideia de carne bovina cultivada em laboratório não é uma novidade. Isso porque existe um grande debate sobre o seu sabor, sem contar os benefícios que ela pode ter para o meio ambiente. Atualmente, existe a expectativa de consumir carne sem a necessidade de matar animais.
Sendo assim, pode ser intrigante achar que para comer carne não é necessário várias vacas mortas. Afinal, esta carna viria de onde? Seria feita a partir de plantas? Dúvidas a parte, a carne bovina cultivada em laboratório pode ser uma ótima opção para combater as mudanças climáticas.
Neste sentido, segundo dados da Mosa Meat, será necessário apenas uma pequena amostra — cerca de 3 mm – para produzir mais de 70 mil hamburguerias. Em relação a uma vaca, você só consegue produzir 800 hambúrgueres de uma vez. É uma grande mudança para a humanidade.
A carne bovina cultivada em laboratório é uma boa opção para o planeta?
Primeiramente, uma amostra de sangue e material genético das vacas é coletada, sob efeito de anestesia, para a produção da carne bovina. Bem, podemos dizer que não é exatamente vegana, mas é uma opção eficiente e sustentável, diferente dos meios tradicionais.
Posteriormente, essa amostra é replicada em um ambiente natural das células, mas sem os componentes animais adicionais. Logo, com uma temperatura controlada e um ambiente rico em oxigênio, haverá um aumento do seu volume, o que gera tecido muscular e tecido adiposo.
Sendo assim, esse processo fornece uma carne bovina cultivada em laboratório com um sabor super similar à carne tradicional, porém sem o eventual trato dos dados das vacas. Para esse processo, cerca de 800 milhões de fios de tecidos são utilizados para criar a carne sintética.
Inclusive, vale citar que a empresa informou que o processo não pé ilegal. Isso porque o crescimento celular sem modificação genética não é crime, logo, isso foi publicado em um artigo publicado pela Nature. Dessa forma, a pergunta que fica é: será que realmente valerá a pena essa nova experiência com carne?
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