Pegada de carbono: entenda o termo que pode fazer a diferença no futuro do meio ambiente

Pegada de carbono: entenda o termo que pode fazer a diferença no futuro do meio ambiente Pegada de carbono: entenda o termo que pode fazer a diferença no futuro do meio ambiente

Como reduzir a pegada de carbono e contribuir com atitudes mais sustentáveis

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Pegada de carbono: este e outros termos, ligados à consciência ambiental e sustentabilidade, são algo que sempre está em pauta, mas infelizmente não significa que existam mais adeptos a conservação e preservação. Dados os números cada vez mais alarmantes, como do aumento do aquecimento global, o que fica é a reflexão de como estamos tratando esse assunto.

Grandes corporações, instituições, associações e governos têm se reunido ano a ano na tentativa de encontrar soluções menos destrutivas ao planeta. Mas e a população? Como a sociedade “comum” pode adquirir hábitos mínimos muitas vezes sem ter a verdadeira noção do que acontece?

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Parando para pensar, em uma casa ou família – exceto muitas vezes para reduzir o custo das contas mensais –, quem organiza a lavagem de roupas na máquina, controla o horário de carregamento do celular ou regula quantas vezes abre a geladeira, com o intuito de não deixar um rastro de gases acumulados? Talvez ninguém, não é mesmo?

A pegada de carbono que falamos lá no início é um bom exemplo de como a comunicação pode não estar chegando de maneira eficiente às pessoas. É necessário conhecer esse dado – expresso em toneladas de CO2 emitidas – e alertar que a cada atitude é promovido o acúmulo de gases na atmosfera, que aquecem muito o planeta.

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É preciso correr contra o tempo. Toda ação em prol da redução de gases, além do CO2, como o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), os hidrofluorcarbonos (HFCs), os perfluorados (PFCs) e o hexafluoreto de enxofre (SF6), faz a diferença.

A pegada de carbono atingiu um novo recorde em 2019, segundo a Organização Meteorológica Mundial, a OMM. O nível dos dias de hoje corresponde aos existentes há cerca de três milhões de anos, quando a temperatura era em média de 3ºC, e continua aumentando.

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Pegada de carbono: Alguns hábitos podem parecer mínimos, mas costumam ser bem eficientes

  • Descasque mais e desembrulhe menos. Consumir alimentos de forma mais natural ajuda na redução do uso de matéria-prima pesada e na produção de lixo.
  • Repense a logística. Troque o uso diário do carro, do metrô, pela bicicleta ou por um caminho alternativo a pé. O elevador pela escada, que tal? Atenção aos eletrodomésticos. Na hora da compra, contamos com uma tabela de baixo consumo; escolha o mais econômico e, mais que isso, use apenas o necessário e tire da tomada sempre que não houver necessidade de uso.
  • Recicle. Reutilize sacos plásticos, embalagens, e, se a opção for mesmo o descarte, separe e descarte o lixo no lugar correto.

Compartilhe a informação. Talvez essa atitude seja a mais eficiente quando levamos em consideração que, apesar do aumento da consciência ambiental do brasileiro, dados da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas e do SPC Brasil mostram que pelo menos 97% da população ainda encontra dificuldades em adotar práticas de consumo consciente.

E como reduzir a pegada de carbono fora do cotidiano e sem o conforto da rotina?

Complicado, mas não impossível, e parte do mesmo princípio de atenção a todas as políticas de favorecimento ambiental. O setor do turismo, que agrega companhias inteiras de transportes, hotéis e serviços, tem se mostrado atuante nas questões ambientais.

Não à toa. Em 2018, a revista científica Nature Climate Change divulgou que viagens foram responsáveis por pelo menos 8% das emissões de gases de efeito estufa entre 2009 e 2013.

“Em abril do ano passado, as emissões globais até diminuíram 17%, em relação a 2019, segundo a mesma Nature Climate Change. Mas o recuo, ainda que sem precedentes, não reflete mudanças estruturais. O efeito na questão climática é mínimo. A redução se deveu à desaceleração industrial, em função da covid-19, ao menor uso de energia elétrica e, o mais significativo, às restrições à mobilidade em todo o mundo”, de acordo com a publicação.

Então, se você é do time que não perde uma oportunidade de viajar, atenção às empresas mais sustentáveis e comprometidas com o meio ambiente. Comece pensando no transporte. Se a opção for avião, comprar passagens aéreas pela LATAM, por exemplo, pode garantir o selo Carbon Free, que usa fontes de energia renováveis.

O termo Carbon Free (Carbono Neutro) age diretamente em não deixar rastros de carbono. Essas empresas se comprometem com a redução da quantidade de resíduos, reciclam lixo e procuram compensar as emissões de carbono. Tudo isso, claro, engloba a preferência nos serviços de hotelaria, restaurantes, passeios, duração da viagem e, principalmente, a quantidade de lixo que se produz no local escolhido.

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Sobre o Autor

Geovane Souza
Geovane Souza

Geovane Souza é Jornalista e especialista em criação de conteúdo na internet, ações de SEO e marketing digital. Nas horas vagas é Universitário de Sistemas de Informação no IFBA Campus de Vitória da Conquista.

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