Nova moto elétrica da Honda fica em pé sozinha e possui sistema de direção assistida com braço oscilante traseiro que não a deixa cair

A última aposta da Honda é uma moto elétrica que fica em pé sozinha, e além de oferecer a proteção em caso de queda, ainda vem com sistema de assistência de direção

O produto mais recente que a Honda disponibilizou ao público chama-se MN4 Vultus. Trata-se de uma nova moto elétrica da fabricante japonesa que fica em pé sozinha e vem equipada com sistema de auxílio à direção.

O princípio de auto-estabilização foi refinado, e este lançamento tornou-se possível como resultado da avançada tecnologia implantada no sistema. Embora os japoneses não sejam os primeiros a considerar a possibilidade de projetar uma moto elétrica que fica em pé sozinha, eles gastaram uma quantidade significativa de tempo no projeto.

O Riding Assist, a tecnologia de assistência à direção da Honda, já estava em exibição no Tokyo Motor Show 2017 quando foi apresentado pela primeira vez ao público. No final do ano de 2021, foi lançada a versão 2.0 do sistema.

A montadora afirma que a atualização tornou o sistema muito mais sofisticado do que a versão inicial, embora ainda não tenham sido divulgadas mais informações sobre seus desenvolvimentos recentes.

A tecnologia que permite que a moto elétrica fique em pé sozinha foi desenvolvida pela primeira vez em um NC 750, que tinha um ângulo de direção variável, além de um controle de giroscópio secreto. Este último provavelmente era o componente real responsável por equilibrar automaticamente a motocicleta. A versão 1.0 dessa tecnologia foi lançada ainda em 2004.

Sistema que permite a moto elétrica ficar em pé sozinha conta com um sofisticado braço oscilante traseiro para compensar o peso, além de uma tecnologia que permite inclinar a roda conforme necessário

Mesmo na versão 2.0 do Riding Assist, a Honda introduziu um braço oscilante traseiro extremamente sofisticado, como pode ser visto no MN4 Vultus. É possível notar que a roda traseira tem uma pequena rotação e está inclinada fora do eixo vertical central. Isso é feito para corrigir os efeitos de direção que ocorrem com frequência.

Fazendo as coisas dessa maneira, é possível obter o equilíbrio absoluto, o que permite que a moto elétrica fique em pé sozinha. Durante a demonstração, não foi possível determinar quais sensores são utilizados pelo sistema; no entanto, foi possível perceber que o desenho do comando final da moto é aberto, assim como o braço oscilante trocável.

Com base nessas informações, podemos concluir que é muito improvável que eixos cardan, correntes ou correias dentadas passem por essa área, o que sugere que o sistema provavelmente será elétrico com motor acoplado. Confia o vídeo:

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